Hoje em dia é extremamente difícil encontrar bons artistas que dêem a cara por um clube de futebol. Já lá vai o tempo de Luís Piçarra e do Leão da Estrela. Agora é tudo um desconsolo.
Os portistas contam a história de um dragão parideiro numa recauchutagem dos defuntos Quinta do Bill. O Benfica perpetua até à náusea o legado musical desse ícone da margem Sul que é António Manuel Ribeiro. O Sporting, que para dizer que não ficam em casa já tinha assassinado o
Wrong’em Boyo dos Clash, decidiu arrumar de vez com a competição nesta rubrica por ocasião do seu 100º aniversário.
Há musiquinha de comemoração e melhor ainda, há video que pode ser visto no
Blasfémias. A galeria é rica em exemplares exóticos e reaparições no mundo dos vivos. As operações no terreno são dirigidas por Miguel Ângelo e um seu comparsa dos Delfins. Se isto é mau, esperem pelo resto. Só para mencionar alguns, temos um grupo de Vanessas Maes de produção nacional, a festivaleira Anabela, um elemento dos D’ZRT, o inqualificável João Braga, Pedro Granger do Texas e o
boxeur Sá Pinto e, claro, o circunspecto Paulo Bento que, pelo seu ar compenetrado, deve ter sido contratado como segurança.
Felizmente que coisas destas só acontecem uma vez em cada cem anos.