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[Do som mais sujíssimo que anda aí] 
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Autoria
 
    Calvin
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Contribuições
 
    Astronauta Spiff
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    Homem Estupendo
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    Hobbes
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Grandes feiras, grandes negócios #4

 

 (2)



Mais uma pérola desta Feira do Livro. Já não sei em que stand (mas asseguro-vos que está lá) deparei-me com o senhor da imagem. Chamava-se Chico Xavier e segundo a Wikipedia, psicografou 412 livros. Eu explico: os espíritos precisavam de escrever uns livros e pediram uma mãozinha a Chico Xavier. O Chico, em vez de lhes dar o dedo, deu-lhes mesmo a mão. Este serviço rent-a-hand foi utilizado, segundo consta, por João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro.

Não é só por causa do sol que Lisboa não é Frankfurt.

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Grandes feiras, grandes negócios #3

 

 (3)




A estratégia mais genial e surpreendente desta edição da Feira do Livro veio da Sociedade Bíblica. Com um escaparate forrado com umas 20 edições da Bíblia, o Livro do Dia... não é a Bíblia. É o Onde está o Juquinha? no Novo Testamento, o equivalente bíblico-brasileiro do pagão Wally.

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Grandes feiras, grandes negócios #2

 

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E o Prémio Só Apostamos Num Cavalo desta Feira do Livro de Lisboa 2007 vai para o stand que vende a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, com mais de metade do barraco ocupado por esta prolixa obra e onde o Livro do Dia de hoje eram nem mais nem menos os 50 volumes da dita Enciclopédia.

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Grandes feiras, grandes negócios #1

 

 (4)



Medo. Muito medo. A mesma editora (a Pergaminho) que publica Paulo Coelho e o inenarrável sucesso de vendas Quem Mexeu no Meu Queijo?, apresenta na Feira do Livro um título que faz temer o pior: Quem Mexeu no Meu Queijo? para crianças.

Começo a achar que esta ideia de pôr os portugueses a lerem mais pode não ser necessariamente uma coisa boa.

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Superlativo Absoluto

 

 (2)


A astronomia é a ciência de nos pôr no sítio.

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Também tenho mas é diferente

 

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Se há uma estratégia comercial que eu acho infalível e cuja resistência só está ao alcance de pelintras como eu, é a de fazer um consumidor sentir-se simultaneamente a) igual aos outros e b) diferente dos outros.

Como podem ver pela imagem, este aspirante a consumidor gosta de azul e já andou a brincar aqui e aqui.

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«Touradas só na cama!»

 

 (3)

Três dezenas de organizações internacionais anti-touradas vão juntar-se esta quinta-feira frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, no dia em que se celebra o primeiro aniversário da reabertura desta arena, apelando a um mundo livre de touradas. (SIC)

As organizações lá estiveram, como também lá esteve a afición. (E eu lá andei pelo meio, a tirar fotografias. Se alguma ficar mais ou menos, logo vo-la mostrarei.)

Descobri algumas coisas interessantes enquanto me passeava entre as duas multidões.

Uma (que salta à vista) é que esta gente toda nunca se vai entender. Hão-de fazer-se mil manifestações e nenhuma das partes vai compreender o que a outra está ali a fazer ou como foi ali parar. Esta clivagem é tão crítica como se torna difícil convencer alguém a pensar realmente no que está a fazer e para o que está a contribuir ao chamar-lhe merda humana (por muito adequada que seja a alegação).

Outra coisa engraçada é o preço dos bilhetes. O mais barato custava 22,50€. O mais caro 75,00€. Os lugares mais caros eram os mais próximos da barreira, onde se tem uma pobre perspectiva da lide e da arena mas onde a visão e o cheiro do sangue são mais intensos. Lugares ricos em ferro.

Sou Ribatejano e como tal, fui ensinado a gostar de touradas e gosto de facto de ver touradas. Felizmente, também tive sorte de ser ensinado a pensar. Não posso deixar de gostar de touradas, mas é-me inevitável acreditar que elas devem acabar.

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Discurso elitista

 

 (2)



Da série de frases que lemos ou ouvimos quase todos os dias e que das quais continuamos sem extrair qualquer significado, a minha favorita é Contém fonte de fenilalanina.

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Medo

 

 (1)

Sophia Loren faz strip-tease se Nápoles subir de divisão. A atriz italiana Sophia Loren, 72 anos, prometeu fazer um strip-tease se o Nápoles regressar à Série A. (Diário Digital)

Todos juntos: JU-VEN-TUS! JU-VEN-TUS!

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Coisa feia

 

 (4)


Há qualquer coisa que me irrita nos bons blogues.

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Convite aceite

 

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Um "meme" é um " gene cultural" que envolve algum conhecimento que passas a outros contemporâneos ou a teus descendentes. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autónoma"

Posto isto, e a convite da Pimpinela, aqui está o meu contributo.

Crente é pouco sê-te Deus
e para o nada que é tudo
inventa caminhos teus.


Agostinho da Silva

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AgNO3 #27

 

 (2)


Paris

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Foi-se

 

 (7)



Não é bonito de se dizer, mas não há como dizê-lo de outra maneira. O DN está uma bela merda.

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Piadas que só funcionam em Inglês

 

 (4)



Jesus talks the talk.
But Lazarus walks the walk.

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Roda viva

 

 (6)



O hamster, apesar de ser uma companhia comum nos nossos lares, é uma criatura acerca da qual pouco se sabe, particularmente a esperança média de vida. A principal razão é que estes desgraçados pouco tempo se aguentam vivos. Desafio qualquer a um a recordar-se de um hamster que tenha morrido de velhice. Impossível: não existem. Se durarem um ano numa casa de família já é muito. Acabam inevitavelmente por desaparecer em circunstâncias trágicas e acidentes altamente improváveis. Nesse aspecto são muito semelhantes aos cágados de aquário. Mas só nesse aspecto. Os cágados são criaturas que vivas são quase tão activas quanto mortas. Nada que se assemelhe aos frenéticos hamsters, no seu frenesim de correria dentro daquela roda que há nas jaulas. Parecem doidos. Olhar para um bicho daqueles a correr que nem louco sem sair do sítio dá cabo a juízo a qualquer um, sobretudo se esse qualquer começar a encontrar semelhanças com a imóvel agitação do roedor. Se calhar é por isso que há os tais acidentes.

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Estudos pelos ares

 

 (7)

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