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[Do som mais sujíssimo que anda aí] 
>Three-Way 
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Autoria
 
    Calvin
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Contribuições
 
    Astronauta Spiff
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    Homem Estupendo
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    Hobbes
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Liberté

 

 (4)



Como a gaivota que voava até enjoar, também eu sou livre e também eu vou voar. Para comemorar a Liberdade, Nada como voar para fora de Portugal. A luta continua a 1 de Maio.

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Quase, quase

 

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25 de Abril é o Dia da Liberdade. Honestamente, parece-me que por enquanto só podemos comemorar o fim da ditadura.

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Impérador

 

 (5)



Não é que eu seja um defensor intransigente das orientações mais conservadoras da encenação de uma peça. Mas ver o Imperador Júlio César de ténis distrai-me.

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Já acabou ou é intervalo?

 

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Julgo ser seguro afirmar que Molière não percebia nada de teatro. A evidência é conhecida de todos. São as suas pancadas.

Que triste designação. Para já, pancadas de Molière tem nome de revista à portuguesa.

Depois, dizer que uma peça tem início com as pancadas de Molière faz lembrar aquelas curta-metragens que são apresentadas antes de alguns filmes. Uma pessoa fica na expectativa de que venha alguém falar do gosto que Molière tinha em ser humilhado por mulheres vestidas de criadas com meias de ligas ou que tinha uma invulgar predilecção por piercings dolorosos.

Finalmente, que raio de utilidade podem ter as pancadas de Molière no início de uma peça? Elas fazem falta é no fim; o início toda a gente percebe quando é!

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A História explicada

 

 (1)



Este senhor tinha a voz fininha.

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Fruta da época

 

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Toda a gente sabe. Se os morangos precisam de açúcar é porque não prestam para nada.

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Ler o futuro nos cartões

 

 (5)



Andava eu a vasculhar o baú de infância e dei de caras com o Monopólio, instrumento lúdico e educativo como não havia igual. Com ele, as crianças preparavam-se para a vida real. Aprendiam a negociar e a maximizar o seu lucro. Percebiam que acumular a posição de jogador com a de banqueiro era extremamente proveitoso, caso a sua estratégia não enjeitasse a trafulhice. Tudo isto contribuindo para atingir o glorioso objectivo final - levar à ruína os adversários. Não admira que continue a ser um jogo saudosamente popular entre os adultos.

Hoje em dia não sei, mas na altura em que eu jogava Monopólio toda um variadíssimo leque de aspectos da vida adulta eram apresentados aos jovens jogadores através dos cartões da Sorte e da Caixa da Comunidade. Sem se aperceberem, as crianças eram apresentadas ao futuro que as aguardava. Graças àqueles pequenos cartões, as crianças aprendiam a desempenhar os muitos papéis que a vida de adulto lhes exigiria. Por exemplo, o papel de típico condutor português:



O jovem gestor aprendia que a velocidade e a embriaguez são coisas más ao volante, ainda que não seja possível escapar-lhes. Outro aprendizagem era descobrir que há despesas incontornáveis:






Note-se a graça de ter que pagar a conta do médico. No universo do Monopólio é impensável ir ao médico da Caixa.

Mas nem tudo é mau. Para fazer frente a todas estas adversidades, podemos sempre optar pela carreira da agiotagem:



Era também feita a antevisão de outro momento de regozijo à volta das finanças pessoais - o reembolso do IRS:



Não são esquecidos outros tipos de actividades que podem gerar riqueza considerável:



Importa reter dois detalhes acerca deste cartão, ambos relacionados com a relativização.
Em primeiro lugar, notem que se trata do segundo prémio e não do primeiro. Faz todo o sentido. Há que incutir algum sentido de humildade na criançada e é necessário mostrar-lhes que aquela tia que nos esborracha enquanto dá beijos húmidos não está a ser inteiramente objectiva quando diz que somos a coisinha mais linda do mundo.
O segundo aspecto a considerar é o valor do prémio. Maior do que os juros do empréstimo a 7% e o reembolso do IRS juntos. O Monopólio a apontar as direcções para a riqueza futura.

O cartão seguinte estava para o Monopólio como o Joker estava para o Poker. Era meio jogo ganho. Na verdade não era bem assim mas havia uma aura mística à sua volta que o tornava extremamente cobiçado. Mal sabíamos nós na altura o quão adequado e realista era o poder deste cartão.



Livres da prisão, independentemente de já lá estarmos ou não. As crianças travam conhecimento com o conceito do indulto impessoal e diferido. O que é que passará pela cabeça de uma criança que subitamente percebe que não irá parar à prisão porque tem maneira de se safar? Ou que pode safar alguém da prisão (vendendo o cartão, como está explicitamente indicado). Dificilmente se encontra um jogo mais fiel à realidade do que o Monopólio e quase somos capazes de apostar que o seu inventor foi português. Não fosse pelo cartão seguinte.


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Fitas de miúdos

 

 (3)



10 filmes para ficar feliz
Sapos, famílias e botões aceleras
Rir, fazer amigos e encontrar gente muito estranha
A adolescência é uma viagem especial
O garoto de Charlot

Não, não é um poema da Adília Lopes. É o programa do IndieJúnior - a parte mesmo, mesmo fixe do IndieLisboa.

Quem tiver filhos não tem razão para não ir. Quem não tiver, só tem que pedir uma criança emprestada a um amigo ou familiar e rumar ao Fórum Lisboa e ao São Jorge. Em última instância, levem ao cinema a criança que há dentro de vocês.

Mais detalhes no blog do IndieJúnior.

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De corpo e alma

 

 (1)



Que confiança é que se pode ter num medicamento chamado Almigripe quando as dores são no corpo?

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Primeiro exemplar

 

 (5)

Curriculum de Sócrates já incluía licenciatura em Engenharia antes do curso na Independente (Público)

Em abono do nosso Primeiro-Ministro há uma coisa que me parece ser cada vez mais evidente. José Sócrates nunca deve ter copiado num exame.

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Se é para ir, que seja em grande!

 

 (2)

Tabaco, café e chocolate são benéficos para a saúde nalguns casos (Público)

Nos casos perdidos?

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Falha sobre-humana

 

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Se Deus fosse mesmo perfeito, teria ressuscitado o Seu filho na Segunda e não no Domingo, dia largamente imprestável como feriado.

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Dupla negação

 

 (1)



Só pode haver um dia pior do que o Dia de Ano Novo. Um Dia de Ano Novo que calhe a um Domingo.

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Venha de lá esse Verão

 

 (1)


O que me aborrece não é sair tarde do trabalho. É sair de noite do trabalho.

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«Bacano, haxe, coca?»

 

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Estou desconfiado de que os pequenos traficantes do Bairro Alto já só oferecem haxixe por razões históricas.

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O Capital

 

 (0)



O problema das leis de mercado são os labregos com dinheiro.

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Tudo em família

 

 (1)


Keith Richards diz que inalou as cinzas do seu pai [...] "Ele foi cremado e eu não resisti a inalá-lo com um pouco de cocaína. O meu pai não se teria importado. (...) Aquilo caiu-me muito bem e eu continuo vivo", disse. (Público)

Uma hipótese é o guitarrista encontrar-se já de tal maneira queimado que, num dia mais fungoso, acabou por de facto inalar cinzas mas as do seu cérebro, acabando por recorrer a esta narrativa para dar um toque de junky glamour à auto-lobotomia.

No entanto, a ser mesmo verdade, é um bom sinal para Keith Richards O seu pai será muito provavelmente a coisa mais saudável que Keith Richards deve ter inalado no último meio século. Além disso, Keith Richards já pode dizer com toda a autoridade que o seu pai foi uma inspiração para ele.

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Os bons rapazes vão para o céu; Os benfiquistas vão para todo o lado

 

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No sítio do maior clube do mundo sugerem que eu garanta o meu lugar no Inferno através da aquisição de um Lugar Cativo. Apesar de ser no da Luz, enjeito a sugestão por duas razões.

Em primeiro lugar, não tenho qualquer dúvida de que já garanti o meu Lugar Cativo no Inferno há muito tempo (para o qual este modesto blog é apenas uma diminuta contribuição) e nunca tive de pagar nada a ninguém. Não me parece assim justo que o Benfica me exija mais contrapartidas.

Em segundo lugar, verifico consternado que Fernando Santos, o felizardo a quem coube a honra de treinar o Glorioso esta época (e mais nenhuma, se tudo correr bem) também responde ao repto de reservar o seu Lugar Cativo no Inferno a cada jogo que passa. E ainda por cima é pago para isso.

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