Nesta noite em que choveu a cântaros; Nesta noite em que vi carros desaparecerem atrás de cortinas de chuva na A1; Nesta noite que transformou Lisboa numa pequena Finlândia, aconteceu eu passar por uma rotunda.
Não era pequena. Não era grande. Era convenientemente redonda (talvez uma das mais redondas que já vi) e exibia galhardamente uma verde e viçosa vegetação. E estava a ser imperturbavelmente regada pelo sistema de rega automática.
Há autarquias que funcionam tão bem que nada, seja o que for, deixa de lá funcionar.