Ontem, no debate mensal da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro, José Sócrates, quando confrontado com a existência ou não de estudos que comparem a Ota com as duas localizações alternativas mais faladas, respondeu com um
devia-ter-feito-essas-perguntas-na-legislatura-anterior. Tanta coisa para dizer
não.
Hoje, a propósito dos 700 milhões de euros de despesas públicas irregulares detectados pelo Tribunal de Contas, o Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, confortou-nos explicando que irregularidades não são ilegalidades e que 700 milhões são apenas 1% da despesa pública.
Também hoje, o Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, ao lhe ser perguntado se tinha conhecimento do despedimento anunciado de 170 trabalhadores na Kemet, em Évora, respondeu aos jornalistas que, como deveriam compreender, hoje era o Dia da Criança e que ele estava ali para falar de energia.
Servem estes três episódios para justificar a classificação de Portugal referida
nesta notícia, que surge, a par do Canadá, como o 8º país mais pacífico do mundo.
É isso. Somos pacíficos. Bananas são os outros.
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