Iniciei-me hoje no fascinante mundo dos créditos bancários ao tornar-me finalmente num feliz proprietário de uma aconchegante dívida bancária. Foi transferida a quantia solicitada para a conta da imobiliária e simultaneamente foi-me debitado o Imposto de Selo.
Admito que este imposto não me era desconhecido. Já o tinha visto por aí, mas nunca me tinha aparecido senão na forma de poucas dezenas de cêntimos. Até hoje. Hoje, o rapaz fez-se homem e arrombou-me o saldo.
Este assalto legal fez-me pensar no que raio será afinal o Imposto de Selo, qual a lógica deste imposto. Afinal, que diabo! O Imposto de Selo não pode ser apenas um imposto que existe apenas porque sim! (Pausa para as vossas gargalhadas.)
Meia dúzia de pesquisas no Google depois e percebi logo tudo. A função do Imposto de Selo é ser pago. Aparentemente não serve para mais nada. O que acaba por ir de encontro ao conceito que formei hoje deste imposto: uma maneira de ficar 5,00€ por cada 1000,00€ que não tenho. E nem ao raio do selo propriamente dito uma pessoa tem direito.
Depois de tudo isto, só posso concluir uma coisa: Um imposto assim tem mesmo que sê-lo.