Fazendo lembrar um desajeito só equiparável às babosas tentativas de beber um copo de água depois de ter levado uma anestesia no dentista, ver as garatujas que saem da minha caneta após alguns dias de privação manuscrita é uma experiência verdadeiramente confrangedora. Sinto, não que o demónio se tenha apoderado do meu corpo, mas que apenas arrendou a mão direita e que por lá anda entretido a gerar émes com inúmeras pernas, agás decepados e jotas derreados, ésses reumáticos e pês macrocéfalos num cortejo de aberrações que nascem da minha (e para minha) pena.
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