Ainda não sei o que é que me dá mais vontade de rir.
Será o quarteto de cordas?
Será o ar impávido em plena queda livre?
Não. É mesmo isto:
A combinação meio abichanada da sacudidela da cabeça e do meneio dos ombros enquanto diz que se não fosse para ganhar, não se atirava assim.
Não se atirava
assim como? A saracotear os ombros? Seria mais discreto, talvez.
E não se atirava assim
a quem? Ao gajo do violoncelo? Ao piloto do avião?
Só ele sabe. Mas deve estar para sair em livro.