Exclusivo, o novo programa das noites de sábado da SIC
, onde se mitificam as figuras e os bastidores da estação é mais uma demosntração do provincianismo que por vezes ataca a televisão portuguesa. Pode até resultar em termos de audiência, mas fazer da autopromoção - que se pode justificar pontualmente - uma prática semanal é abusar do auto-elogio. O ridículo é já ali ao virar da esquina. (José Fialho Gouveia,
Sol - 16/Set/2006)
Auspicioso inicio de José Fialho Gouveia no recém nascido Sol, o único jornal português mais parecido com o Expresso do que o próprio Expresso. O jornalista é categórico na repulsa que sente pela auto-promoção. As entranhas devem-se-lhe ter revolvido ao verificar que na
tabu, revista que acompanha o
Sol, existem 9 páginas sobre os accionistas do Jornal e mais 3 sobre a festa de inaugaração do
Sol, esta última peça com os comentários sempre acutilantes e decisivos de Vitor Rainho, subdirector do jornal (
«Bar aberto é sempre sinónimo de contradições»).
O que eu temia aconteceu. Quando quiser comprar o Expresso, qual dos dois jornais hei-de comprar?