Add http://ummundomagico2.blogs.sapo.pt to your Kinja digest


[Do som mais sujíssimo que anda aí] 
>Three-Way 
>Magnetic Fields
 

Autoria
 
    Calvin
        Calvin
        bloggercalvin
        arrobaguêmeilepontocom

 
Contribuições
 
    Astronauta Spiff
        Astronauta Spiff
 
    Homem Estupendo
        Homem Estupendo
 
    Hobbes
        Hobbes

   

 

Apetece-me esbofetear alguém #3

 

 (3)


Já não tenho paciência para ouvir falar da Maddie. Além disso, é óbvio que ela casou com o Wally e que agora estão os dois de férias com o Elvis. Fim de história.

Labels: , , ,


   

 

Passatempo

 

 (0)



Diz-me o blogger assim que acabo de publicar cada post: "Faça com que o seu blogue compense".
É uma crueldade desnecessária.

Labels: , , , ,


 

Running to Stand Still

 

 (1)



O problema das actividades a que nos entregamos para prolongar a nossa vida é que ocupam progressivamente o tempo de vida que vamos ganhando com elas.

Labels: , , ,


   

 

A prender até morrer

 

 (4)



Numa era em que se constroem estações espaciais na órbita da Terra, em que se clonam ovelhas, em que se teletransporta informação, custa a acreditar que a porcaria de uma mola da roupa não aguente um Verão que nem foi assim nada de especial.

Labels: , , ,


   

 

Pichagem espichada

 

 (2)



Uma imagem vale mais do que mil pal

Labels: , , , , ,


   

 

Epístola a São Miguel Arcanjo

 

 (10)

                                    Polícia de Segurança Pública
                                    Direcção Nacional
                                    Lg. da Penha de França,1
                                    1199-010 Lisboa

      Data: 2007-09-07

Assunto: Reclamação

Exmos. Senhores,

Cabe-me relatar e comentar a V. Exas. um episódio sucedido há alguns dias em que um dos vossos agentes foi protagonista de relevo.

Cerca das 00:30 do dia 1 de Setembro de 2007, conduzia em Lisboa o meu automóvel na Rua da Palmeira em direcção à Rua de São Bento, quando me cruzei com outra viatura. Ambos imobilizámos os carros após ser óbvio que, face ao estacionamento indevido na zona de alguns automóveis, o nosso cruzamento naquele ponto levaria inevitavelmente a uma colisão. Uma vez que no sentido em que eu circulava a rua apresenta um declive descendente, concluí, à luz do que julgo estar expresso no Código da Estrada, que a obrigação de recuar era do outro condutor. Ele, por seu lado, decerto achou o contrário uma vez que se passaram alguns momentos com ambos os carros imobilizados sem que ninguém tomasse a iniciativa de recuar.

Nesse momento, Deus ex machina! Aproxima-se uma viatura da PSP no sentido do outro condutor, que acaba por se deter-se atrás dele. Após perceber que havia um impasse, o agente que conduzia o carro impacientou-se. Fez um pequeno arranque no sentido da minha faixa (onde ficou bem patente o binário da sua máquina), ficando ligeiramente atravessado na estrada, assinalou por um breve momento marcha de mergência com luzes de emergência e sirene (deve ter sentido uma súbita e breve emergência). Culminado este espectáculo de luz e som, ouve-se uma voz musculada brotar do interior do carro: «É preciso eu ir aí?». Apesar de achar que o outro condutor estava a criar um impasse desnecessário, também me pareceu que a atitude do agente estava a ser desproporcionada.

Tal como prometera, o agente não demorou muito a sair do seu carro e «ir aí». Quando o vi passar ao lado do outro carro, pensei «Que classe. O senhor agente vem-me pacificar e vem-me dizer qualquer coisa do tipo “Boa noite, senhor condutor. Não se preocupe que eu vou já resolver isto.” antes mesmo de se dirigir ao outro condutor e lhe explicar umas coisas acerca do Código da Estrada.»
Erro meu. O senhor agente dirigiu-se a mim e disse apenas isto com ar enfadado: «O senhor condutor vai recuar até ali! E rápido!» Perante voz tão inspiradora, acatei as instruções.

Entendam V. Exas. que o que me deixa agastado acerca dos factos expostos não é o agente ter decidido ignorar as várias transgressões ao Código da Estrada que se lhe depararam e tenha preferido implicar comigo. Até poderia ser por isto — salvo erro, a autoridade que ele representa (mas que não detém) ainda não lhe confere esse privilégio. Mas não foi. O problema é que ainda que ele estivesse coberto de razão, os modos trauliteiros com que me abordou parecer-me-iam perfeitamente enquadrados numa qualquer rixa de taberna e não no trato de um agente da PSP. Até os passadores de droga do Bairro Alto me tratam com maior deferência. Cabe aos agentes da PSP dirimir confiltos e não provocá-los. Ser um agente da autoridade não pode ser o mesmo que ser autoritário.

Este tipo de experiências com agentes da PSP, apesar de não ser inédito, quero continuar a acreditar que não é representativo. Bem sei que a PSP não é responsável por educar os seus agentes nem por lhes formar o carácter, mas arrisco-me a sugerir que a escolha dos agentes mais expostos ao contacto com os cidadãos deveria ser mais criteriosa.

Ainda não decorreu tempo suficiente sobre este folhetim para que não se note pelo menos uma ligeira dose de cinismo da minha parte. Assim, permitam-me duvidar que esta reclamação venha a ter qualquer resposta ou desencadeie alguma acção positiva da vossa parte. A minha motivação resume-se assim ao carácter terapêutico que esta redacção assume (tão atónito fiquei com a atitude do vosso agente que acabei por não esboçar qualquer reacção). No entanto, se decidirem responder, cuido que seja num tom mais civilizado do que o do vosso agente.

Na dúvida quanto ao destinatário mais adequado desta reclamação, enviarei esta carta para a Direccção Nacional e para o Comando Metropolitano de Lisboa.

Sem outro assunto, subscrevo-me respeitosamente.


Naturalmente, na improbabilidade de haver uma resposta por parte de PSP, os meus caros leitores serão imediatamente postos ao corrente.

Labels: , , , , , , ,


   

 

É fazer a conta

 

 (4)

Sou consumidor habitual dos iogurtes líquidos Sveltesse da Longa Vida. Tenho particular preferência pela estirpe Aloe Vera. Aquele espécie de cactos (ninguém me convence que o Aloe Vera não são as comuns piteiras que vemos à beira das estradas dos aldeamentos algarvios) dota o iogurte de um curioso sabor a verdura que acaba por ser agradável.
Além disso, acho graça a números. E a publicidade. E quando se trata de publicidade que mete números, fico logo alerta. Vejam esta festa:



Um fartote. Mais 20%! Que é como quem diz, um quinto. Será que esta gente perdeu a cabeça? Será que há dumping de Aloe Vera? Assim parece, pois não nos cansam de anunciar o novo Maná:



Mais 20% parece de facto uma barrigada de Aloe Vera. Mas como eles próprios dizem,



É bom saber. É bom saber o que é que significam estes 20%. Foi exactamente isso que pensei quando provei esta «Nova Receita» com «+20% de Aloe Vera». É que apesar das profunda mudanças que +20% introduzem na composição da beberagem, só pensava na Coca-Cola Zero: «Sabe igual!» (Ugh!)



2,4%. Que fartote de Aloe Vera. Ou seja, Antes, 2% deste iogurte era sumo de Aloe Vera. Agora é 2,4%. Que maravilha. Não bebam muito disto senão a pele fica esverdeada.

Se a intrujice é óbvia, por outro lado não há qualquer inexactidão nos dados apresentados. Refira-se que não é sem arte nem engenho que se conseguem obter números convenientes. Neste caso o truque está em saber que valores comparar para obter uma percentagem sexy.
Agora imaginem que em vez de iogurtes estávamos a falar de fogos florestais. Há truque na menor área ardida nos últimos anos?

Labels: , , , , , , ,


   

 

Let's get physical

 

 (1)



Há uns dias, a SIC apresentou uma reportagem em que mostrava os hobbies de várias figuras políticas portuguesas e alguém achou que o tempo que Isabel Pires de Lima passa no ginásio é um hobby. Não viria daqui grande mal se a reportagem se tivesse detido à porta do ginásio na recolha de imagens e declarações e que depois a Ministra tivesse sido entregue à sua sorte. Mas não.
A ousadia dos repórteres foi medonha. Tive que ver Isabel Pires de Lima a pedalar. Vestida de Lycra. Com a pele brilhante. Da transpiração.
É a isto que eu chamo uma reportagem choque.

Labels: , , , , , ,


 

Proposta irrecusável

 

 (0)



Um lojista que não gosta de ir à praia sozinho.

Labels:


 

Vestígios

 

 (2)



Não percebo por que é que os vegetarianos não comem salsichas: carne deve ser a última coisa que elas têm.

Labels: , ,


   

 

«Acho que é esta...»

 

 (0)



Se te lembras das passwords, não foram férias a sério.

Labels: ,


   

 

Génio luso

 

 (0)



Só de um cérebro alimentado a Sagres poderia sair uma tão genial criação: o tampo que falta à grade de Sagres para a transformar num rubro trono.

Não é difícil perceber por que é que já tivemos um Império e agora só temos as imperiais.

Labels: ,


 

A lo mejor

 

 (1)



Nestas férias, acampei na ilha de Tavira. O percurso e a estadia demonstraram-me que o Sul de Portugal de está ser invadido por espanhóis.

No Alentejo, milhares de pinheiros plantados há pouco tempo sinalizam as propriedades que os espanhóis exploram. É estranho ver pinheiro manso no meio do sobrado, mas sempre é melhor que o eucalipto.

Já em Tavira, a invasão foi outra. Inúmeros espanhóis ocupavam o Parque de Campismo. Mesmo que não fossem muitos, pareciam muitos, afinal, qualquer grupo de pessoas a berrar o tempo todo acaba por parecer composto por muito gente. Berravam muito, nunca se fartavam de dizer Coño! e tinham uma bizarra predilecção em jantar ao pé das casas-de-banho.

Aconteceu o pior a Tavira. Foi invadida pelos espanhóis que não têm dinheiro para passar férias em Espanha.

Labels: , , , , , , ,


 

Repor a verdade

 

 (0)



Há alguns anos, quando Cavaco Silva era Primeiro Ministro, ocorreu o incidente Pulo do Lobo/Alentejo profundo. A memória já me trai quanto aos detalhes, mas essencialmente foi assim: Toda a gente quer encontrar Cavaco Silva para obter declarações sobre um assunto potencialmente melindroso (já não me lembro precisamente o quê). Após vários dias sem ninguém saber o paradeiro do Primeiro Ministro, este é finalmente abordado e os jornalistas fazem-lhe as urgentes perguntas. A todas Cavaco responde com o mesmo desassombro. Que tinha estado a descansar no Pulo do Lobo, situado no Alentejo profundo, onde não havia acesso à informação e que por isso não podia responder a nenhuma pergunta, uma vez que ainda não sabia o que se tinha passado.

Naturalmente, toda a gente caiu em cima de Cavaco Silva. Ninguém acreditava que houvesse um local assim no país, afastado de toda e qualquer fonte de inormação.

Pois bem, venho desfazer este terrível equívoco. Estive no Pulo do Lobo há uns três anos e voltei a ir lá este ano e posso comprovar que tudo o que Cavaco disse estava absolutamente correcto. No Pulo do Lobo não há jornais (não são vendidos nos dois únicos estabelecimentos comerciais da povoação — dois cafés minúsculos), não há rede de telemóvel e a televisão que há é recebida via parabólica. Resumindo, o Pulo do Lobo é de facto um fim de mundo. Ali ninguém sabe de nada, é fisicamente impossível.

Fica assim aqui o meu contributo para clarificar este episódio do nosso folclore político. Cavaco disse a verdade. Estava de facto num sítio onde não podia ouvir ninguém. Ou seja, este Primeiro Ministro tinha de facto uma boa desculpa.

Labels: , , ,


 

Choque anafiláctico

 

 (0)



Após duas semanas sem ver notícias na televisão, as notícias da noite mostram-me que afinal há coisas piores a reencontrar no final de férias do que o trabalho.

Labels: , ,


 

Férias grandes

 

 (0)



E pronto, acabaram as férias. E devo dizer: foram férias reveladoras. Comprovem nos próximos posts.

Labels: , ,


This page is powered by Blogger. Isn't yours?